Então eu a deixei ir, depois de ficar um bom tempo olhando em seus profundos olhos verde mel, meu coração estava sentindo que ela estaria partindo, ele batia lentamente para tentar enganar o tempo e fazer com que ele acompanhasse suas batidas, ele sentia aquele aperto que da quando estamos nos despedindo. Minha boca tentava atrasar sua ida, meu corpo estava implorando para me impor diante a porta porem, minha mente sabia que infelizmente ela tinha que ir e quando ela se foi meu coração encolheu, minha respiração ficou mais lenta tentando aproveitar todo o doce aroma que ela deixara no lugar, minha mente já fazia planos pra quando nos versemos de novo, meu corpo se deu conta que estava cansado e então por fim minha boca deixou escapar: “é a mulher da minha vida”. E no fundo ela não tinha ido, parte dela estava em mim, dentro do meu coração.
"(...) O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão." Clarisse Lispctor
sexta-feira, 2 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário